SOLDADOS DE HITLER - Blitzkrieg.

   

MrdominioPublico001

 

Published on Jun 22, 2012

Eles ficaram em silêncio por mais de 60 anos, mas finalmente resolveram falar. Nesta série de documentários, os últimos soldados de Hitler ainda vivos contam hístorias do nazismo. E revelam em detalhes o lado mais sombrio do maior conflito militar de todos os tempos.

O Blitzkrieg ou "guerra-relâmpago" foi uma doutrina militar em nível operacional que consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa. Seus três elementos essenciais eram a o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade do ataque, e seus objetivos principais eram: a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle). O arquitecto desta tática militar foi o general Erich von Manstein. Era também um processo no qual Adolf Hitler avisava seus adversários que iria atacá-los.

A estratégia da guerra-relâmpago foi aperfeiçoada pelo general alemão Heinz Guderian no final de década de 1930.

O efeito desejado pela guerra-relâmpago só pode ser obtido pela utilização coordenada da infantaria, dos blindados e da aviação, que agem conjuntamente para "perfurar" as linhas inimigas em um ponto de ruptura. Todo "atrito" com as forças inimigas era evitado. Se um foco de resistência era encontrado, era imediatamente cercado, suas comunicações interrompidas (o que dificultava a tomada de decisões e a transmissão de ordens) e o resto das tropas de ataque continuava seu avanço ao interior do campo inimigo o mais rapidamente possível. O foco de resistência era destruído mais tarde, pelas forças de infantaria que seguiam o ataque surpresa.

Foi graças a essa táctica ofensiva inovadora que a Wehrmacht conseguiu vencer os exércitos aliados durante a primeira parte de Segunda Guerra Mundial, principalmente quando da invasão da Polônia, da Dinamarca (Operação Weserübung), da França (com os Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo), Yugoslávia, Grécia e da União Soviética (Operação Barbarossa), e também graças ao seu poderio militar superior e ao despreparo das forças armadas dos países invadidos.

Quer na campanha da Polónia, quer a da França duraram pouco mais de um mês: em ambos os casos, colunas maciças de carros de combate romperam através das estáticas linhas inimigas e avançaram profundamente no coração do território dos oponentes, enquanto a força aérea alemã (Luftwaffe) destruía as linhas de comunicação, o poderio aéreo inimigo, as suas indústrias-chave e outros objectivos militares, abrindo caminho para a invasão terrestre. Os resultados foram avassaladores: a Polónia viu aniquilado o seu exército e perdeu a independência; enquanto para os aliados, no Oeste, foi a humilhante retirada britânica de Dunquerque (Batalha de Dunquerque) e a ocupação da França.

No entanto, essa táctica começou a mostrar seus limites a partir de 1942. Na realidade, a guerra-relâmpago só era aplicável com êxito em teatros de operação reduzidos e de curta duração.


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