Redescobrindo a Segunda Guerra - Soldados de Hitler Waffen SS

   

Bruno Brum

 

Published on Oct 11, 2014

Eles ficaram em silêncio por mais de 60 anos, mas finalmente resolveram falar. Nesta série de documentários, os últimos soldados de Hitler ainda vivos contam hístorias do nazismo. E revelam em detalhes o lado mais sombrio do maior conflito militar de todos os tempos.

As Waffen-SS tem sua fundação derivada da chamada Schutzstaffel (SS) no início do Partido Nazista como forma de proteção a Adolf Hitler em um período conturbado politicamente (as décadas de 20 e 30 do século XX). Hitler exigia que sua tropa de elite fosse composta por cidadãos com comprovada origem germânica, uma condição fisica e mental excepcional e que cumprissem as normas da ideologia nazista. Para isso colocou à frente da tropa especial Heinrich Himmler, que em alguns anos, mais exatamente em 1933, conseguiu aliciar nada menos do que 52.000 homens para o seu exército. Com a ascensão da organização, Himmler conseguiu anexar aos seus domínios o Ordnungspolizei (a polícia regular), e o Sicherheitspolizei (a polícia de segurança). O Sicherheitspolizei foi dividido mais adiante no Kriminalpolizei ou Kripo (a polícia Criminal) e o Geheime Staatspolizei ou Gestapo (a polícia secreta), todas subordinadas ao escritório de Segurança Geral do Reich.
Suas implicações eram as seguintes:
Tropas regulares (Verfügungstruppe, SS-VT) servindo como tropas de elite lutando ao lado da Wehrmacht (e muitas vezes liderando as operações da Segunda Guerra Mundial)
Guarda pessoal de Hitler, Leibstandarte Adolf Hitler (LAH)
Controlo de Guetos
Em geral a Waffen-SS não esteve diretamente envolvida no Holocausto, à medida que a Allgemeine-SS foi a maior responsável pelos campos de exterminio, ainda que muitos membros da Allgemeine e também da SS-Totenkopfverbände tenham se tornado posteriormente membros da Waffen-SS, formando assim o núcleo inicial da Divisão SS Totenkopf. Muitos membros e unidades da Waffen-SS foram responsáveis por crimes de guerra contra civis e soldados aliados. Para os membros que não tomaram parte nos crimes, foi estabelecido o equivalente moral à uma "culpa por associação" com os que perpetradores. Depois da guerra, a Schutzstaffel foi regulada como uma organização criminosa pelo governo alemão, pela inegável evidência da responsabilidade por inúmeros massacres e outros crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Formações como a Dirlewanger, Brigada Kaminski e muitas outras unidades estiveram envolvidas na limpeza étnica e/ou assassinato político de milhares de civis por toda a Europa. Episódios como o Affair Houtman ou assassinatos perpetrados por Heinrich Boere são exemplos da sistemática brutalidade com a qual a SS tratava os civis nos países conquistados pela Alemanha Nazista. Os mais infames e sangrentos incidentes foram compilados.