Terceirização do Presídio de Pedrinhas do Maranhão

   

Araú

 

Published on Feb 18, 2016

Um compilado de diversas reportagens a respeito da Penitenciária de Pedrinhas do Maranhão, cujos os serviços foram terceirizados.

O começo do vídeo começa com a polemica declaração de Senso Comum do Deputado Jair Bolsovomito que retrata bem o típico direitopata que acredita que "preso bom é preso morto".

Esse presídio é um bom exemplo da "eficiência" das empresas privadas que prestam serviços terceirizados em presídios.
Antes que venham meter o pau no estado, tem algumas informações importantes:

Pivô da maior crise da história da Segurança Pública no estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas é administrado por empresas ligadas ao marido da ex-governadora Roseana Sarney. No apagar das luzes da administração da ex-governadora, a Secretaria de Administração Penitenciária tentou beneficiar a empresa Atlântica, de propriedade de aliados, com um contrato no valor de R$ 1,3 bilhão, equivalente a 10% do orçamento total do Estado, o que significaria um gasto de R$ 8.891,00 por mês para cada preso, mais que o dobro da média nacional.

“O sistema penitenciário se tornou refém da terceirização; há dois anos lutamos contra essa prática do governo anterior que só trouxe malefícios à população e a nossa categoria”, afirmou o presidente do Sindspen. Ele ressaltou que a prática da terceirização foi beneficiada ao longo dos anos com a falta de concurso público.

Segundo os dirigentes sindicais ,a empresa VTI Serviços que recebia R$ 5 mil para cada monitor nos presídios, mas pagava um salário de R$ 1 mil aos trabalhadores. “Era uma espécie de atravessadora, quando o contrato poderia ser direto e os custos bem menores”, sugeriu.

A decisão de mudar a forma de contratação de trabalhadores para o sistema penitenciário foi determinada pelo governador Flávio Dino por meio de medida provisória. O seletivo será aberto com 800 vagas para vigilantes penitenciários e 500 vagas para agentes. Eles substituirão os funcionários terceirizados até a realização de concurso público. A remuneração do vigilante penitenciário será de R$ 1,5 mil e do agente penitenciário de R$ 3,9 mil.

O secretário de Justiça e de Administração Penitenciária (Sejap), Murilo de Oliveira, explicou que o seletivo para a contratação temporária e o concurso público são medidas que garantirão a legalidade das funções e economia aos cofres públicos.

Fontes: http://www.maranhaodagente.com.br/22906/

Muitos vão querer argumentar que "terceirização não é privatização", mas a única diferença entre privatização e terceirização em serviços públicos, é que na privatização a toda a estrutura física e os serviços (segurança, manutenção,alimentação etc) pertence ao privado, na terceirização, neste caso mais especificamente, é que a estrutura física do presídio pertence ao estado, mas todo o serviços de segurança e manutenção fica sob a responsabilidade de uma EMPRESA PRIVADA que oferece seus serviços em troca de pagamento.
Logo já cai por terra esse negócio de dizer que "empresas privadas SEMPRE fazem um serviço melhor que o público.

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